Trabalhei na minha idade de 16 anos na Tasa-Telecomunicações da Aeronáutica na Ilha do Governador-RJ. Eu era office boy, e a historia que vou relatar a seguir foi presenciada por mim e meu finado padastro que trabalhava como segurança.


A Tasa era uma empresa estatal de controle de tráfego aéreo que funcionava no antigo aeroporto internacional (atual terminal de carga aérea) do Rio de Janeiro, ao lado do CAM (Correio Aéreo Nacional) e contava com 3 prédios, a sede que ficava no terminal, o prédio anexo, e por último, o mais temido, o Prédio Rosa, onde várias ocorrências sobrenaturais aconteciam.
Era um prédio velho de 9 andares, com corredores compridos de causar medo a qualquer um.


O ano era 1990, quando comecei a trabalhar lá. Nessa época eu era office-boy da presidência, e quando fui a este prédio pela primeira vez, fiquei arrepiado, pois lá emanava algo estranho, sem explicação.
Peguei o elevador até o 9º andar. Era muito angustiante a demora para chegar ao andar por se tratar de um elevador antigo.
Finalmente ele chegou, abriu a porta e nesse momento o que eu vi meo deu medo.


Havia mais ou menos 50 metros de corredor com portas de ambos os lados, mas sem transito de pessoas.
Fui na sala onde tinha que pegar alguns documentos e sai. Estranhamente, através do canto dos olhos (visão periférica) eu via alguns vultos. Nesse momento, quando chegava novamente no elevador, vi alguém também o esperando. Falei: “ufa! ainda bem que não estou sozinho.
Mas quando me aproximei, o homem que ali estava havia sumido e nem tinha apertado o botão do elevador.
Assustado, peguei o elevador e fui correndo de volta para minha sala, onde meus colegas me viram bem pálido. Mas não contei para ninguém o ocorrido.


Na hora do almoço me juntei com meu padrasto e relatei o que eu passei naquele prédio.
Então ele me contou que quando estava no turno da noite, e fazia a ronda, ele aproveitava para dormir um pouco. E contou certa vez foi ao 9º andar, abriu uma grade que tinha 5 degraus e que dá acesso à pista do aeroporto.
E contou que nesse local havia uma sala imensa, mas completamente vazia, onde ele pegou uma cadeira e sentou para dormir. Foi nesse momento que ele observou um vulto no salão. Ele levantou assustado, olhou por todo o local, mas não achou nada. Um tanto preocupado, sentou-se novamente para tentar cochilar um pouco. Quando ele estava quase cochilando, viu o vulto novamente. Como não tinha visto nada antes, ele desconsiderou aquilo e tentou dormir novamente. Foi  quando ele sentiu um frio na espinha e abriu os olhos.
Então ele viu um homem com os braços abertos olhando pra ele,sendo que logo em seguida desapareceu, sendo que rapidamente ele saiu de lá.


Ele contou o acontecido para seus colegas de trabalho, e para sua surpresa, todos os seus companheiros também haviam presenciado tal fato. Algumas semanas depois ele me levou ao local da tal aparição para mostrar o local.
Era um lugar assustador, vazio e de atmosfera pesada; A Aparição que o meu padrasto viu, provavelmente foi a mesma que eu vi no elevador quando visitei o prédio rosa.


Outros seguranças também contam que viram à noite pessoas andando pelo prédio anexo que também tinha fama de assombrado. Todos eles, de uma forma ou de outra, tiveram tais experiências.
Hoje em dia não existe mais o prédio anexo devido a modernização dos aeroportos e a construção da linha vermelha. Ele foi implodido dando lugar à um moderno prédio dos correios, mas quem garante que as atividades ali cessaram?


Quem quer ir até lá conferir? Eu não vou!

O que seria aquele vulto que surgia por todo o prédio do aeroporto?

Seria alguém que ali trabalhou, e que apesar de ter falecido não conseguiu se desprender do local?

 

 

 

 


OS MISTÉRIOS DO PRÉDIO DO AEROPORTO

Oseas - RJ
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